Ikebukuro West Gate Park é outro dos animes que está na minha lista para acompanhar nesta temporada de Outono. Se há algo que salta à vista, pelo menos para mim, é o facto que não consigo deixar de olhar para esta série e lembrar-me de Durarara. Para quem já viu, poderá facilmente reparar em algumas semelhanças, mas falarei um pouco mais à frente sobre isso. Aqui ficam as minhas primeiras impressões de IWGP, série que estreou esta semana.
Existem várias zonas bastante movimentadas em Tóquio e Ikebukuro é obviamente uma delas. É nesta zona da capital nipónica que a história tem lugar e foca-se em Makoto Majima – um rapaz que trabalha numa frutaria, juntamente com a sua mãe. Makoto é amigo de longa data de Takashi, o líder do gangue G-Boys. Ao que parece, Makoto não faz parte do grupo, mas ajuda em alguma situação caso o seu amigo peça. É isso que vemos acontecer neste primeiro episódio, onde ambos tentam terminar com a atividade de algumas lojas que vendem droga, a qual tem sido a causadora de alguns distúrbios na zona. A rapariga envolvida na história deste primeiro episódio, viu a sua mãe ser atropelada por uma pessoa que estava sob o efeito dessa mesma droga, mas que se encontra em liberdade condicional. De forma a evitar mais situações destas em Ikebukuro, Takashi pede a Makoto que vá terminar com o negócio, pois segundo as palavras do líder do G-Boys, “as drogas são inimigas de Ikebukuro”.
Parece que IWGP terá a sua boa dose de ação, ou pelo menos, foi com essa impressão que fiquei nestes primeiros vinte minutos. Quero salientar a boa variedade de personagens que interagem com Makoto, o que também pode originar num maior dinamismo de eventos, um pouco tal como acontece em Durarara. Para além disso, também a música encaixa perfeitamente no espírito da série e, mais uma vez, bastante semelhante ao usado em Durarara.
A animação é talvez um dos pontos que me deixa mais reticente neste momento. O estúdio está longe de ser conhecido, e os seus trabalhos até ao momento não foram em animes propriamente famosos. Obviamente que isso não quer dizer nada, e para quem ainda não viu o primeiro episódio, até pode achar que estamos perante uma barbaridade, mas longe disso.
De uma forma geral, gostei bastante do que vi e estou curioso para saber como será a abordagem dos restantes onze episódios. Fico sempre desconfiando destas adaptações de curta duração, mas como não conheço o material original, resta-me esperar e ver como serão o desenrolar dos acontecimentos, e se terá capacidade para preencher os requisitos da minha alta expectativa para esta série.